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quinta-feira, maio 19

Sobre o post anterior

Achei melhor escrever outro post sobre o anterior ao invés de deixar nos comentários dele.

Quando fiz o texto não estava pensando em nada além do título e da chateação que algumas pessoas tem me provocado no twitter (ainda continuo idolatrando o twitter, e não deixarei a rede)... a semelhança com o Poema Os Sapos (que abriu a Semana da Arte Moderna), é mera coincidência. Mas se possível, leiam-no e vejam que meu texto retrata tudo o que lá já se falava...

Os Sapos
(Manuel Bandeira)

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...

Na próxima postagem ... Os malucos (auto-análise?!)
Abraço

Sapos

Ontem vi diversas pessoas se comportando como sapos... mas alguns até perceberam que se tratava de algo inevitável. Duvido que haja comportamento semelhante descrito na história... seja da humanidade ou da minha humilde vida...
Nem consigo descrever esse comportamento (que me pareceu bastante asqueroso, apesar de alguns mais entusiastas defenderem os sapos). Pobres anfíbios, nem de perto podem ser comparados a esses vis seres humanos.

Meu twitter tem recebido uma enxurrada de floods (excesso de tweets de uma mesma pessoa em um período de tempo curtíssimo). A etiqueta cibernética é bem clara: Não floode o twitter do outro! Pra não ser floodido (termo errado pra poder ter o duplo sentido desejado) também!!!
O pior é que já havia deixado de seguir essa pessoa específica de outra vez pelos mesmos motivos, e quando a pessoa percebeu pediu pra seguí-la outra vez! Porra, se deixei de seguir uma vez, não queria ter que deixar de seguir de novo (a pessoa até é legal, mas se comporta como um SAPO na internet).
Outra coisa que tem me deixado extremamente irritado no twitter... NÃO QUERO SABER SOBRE UNIÃO CIVIL HOMOSSEXUAL (muito menos quem é contra ou quem é a favor. Porra, o STF aprovou, paciência, gostando ou não, foi aprovado!!! Então morramos com o assunto pelo amor de deus). Aqui os sapos ficam pulando o tempo inteiro defendendo seus pontos de vista (a favor ou contra...)!
Outros sapos, os cururus (famosos sapos cururus da beira do rio...), ficam mostrando a todos o amor de seus fãs com cada mensagem de carinho que chega tornando-a pública, tudo bem, sigo alguns cururus... não desmereço esse papel do twitter. Mas a cada mensagem que recebe do fã, colocar pra todos os outros verem, gerando mais e mais mensagens que serão mais e mais vezes retuitadas... POR FAVOR! É pra alimentar o ego já tão inflado?! Melhor que retuitar, responda a mensagem! Será muito mais gratificante para o fã... falo por experiência própria!!!

Esse não era o intuito desta postagem... ia falar sobre meu aniversário que está chegando... mas não me contive!!!

Abraço...
E por favor... Deixem os sapos em paz!

quarta-feira, maio 18

Bem-vindos!

Bem, o blog está passando por uma mudança... novo título... nova imagem... mas os devaneios (agora alucinações perigosas) continuam!!! =D

Enjoy it!!!